Ah! O banho!
Para muitos, um momento de relaxamento, de limpeza, de transição de um dia agitado para alguns momentos calmos em casa ou para um encontro, uma balada, um evento…
Para mim, além de tudo isso, o banho é um momento no qual fico inundado de ideias, como a que gerou esta experiência literária.
Há muito tempo, faço do banho um espaço para praticar a Meditação da Atividade da Vida Diária, e utilizo-o para fazer tão somente isso: lavar minha mente de pensamentos, emoções e julgamentos e apenas… …tomar banho.
Estar ali, presente, com todos meus sentidos em cada sensação física: o toque dos pés no piso do chuveiro, o tato com o acrílico do box, a sensação e a temperatura da água caindo, o cheiro e a textura do sabonete… Do xampu…
E foi num desses banhos, logo no começo, durante uma “deriva” na qual deixei o pensamento invadir minha prática meditativa que veio a ideia: “e se eu relatasse, com tanto detalhe quanto possível, as sensações de um banho, em um texto literário”?
E assim surgia “O banho”, enquanto ideia, em 3 de março de 2020.
Nos próximos dias, semanas, meses (não quero impor prazo), estarei escrevendo este texto, em duas versões:
1. Versão Mindfulness Sem Julgamentos
2. Versão Nem Tão Mindfulness Com Julgamentos
Ao cabo dessa empreitada, além de trazer um entendimento mais profundo sobre como pode ser a imersão humana no mundo da Atenção Plena, não tenho mais nenhuma expectativa. Pois Mindfulness também é isso: livrar-se das sujeiras e da poluição socialmente impostas que nos faz empilhar metas em cima de metas, nos afastando de uma vida plena e alinhada com nossa essência.
Que esta jornada seja alegre e divertida, muito obrigado por acompanhá-la!
Namaskar.
Rafael Reinehr
7 de março de 2020
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